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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Resenha: O diário de Anne Frank



Resenha


O diário de Anne Frank


Autor: Anne Frank
Editora: Best Bolso
Páginas: 315


Sinopse:
'O Diário de Anne Frank', publicado originalmente em 1947, se tornou um dos relatos mais impressionantes das atrocidades e horrores cometidos contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. A força da narrativa desta adolescente — que mesmo com sua pouca experiência de vida foi capaz de escrever um testemunho de humanidade e tolerância — a tornaria uma das figuras mais conhecidas do século XX. Agora, seis décadas após ter sido escrito, o diário é finalmente publicado na íntegra. A nova edição traz um caderno de fotos, além de vários trechos inéditos.
O livro reconstrói os tensos anos em que a família Frank viveu em Frankfurt, em clima de total anti-semitismo, a fuga da Alemanha e a vida no esconderijo, em Amsterdam. Com fotos e cartas inéditas obtidas junto a parentes e amigos, esta edição finalmente revela mais sobre a jovem Anne Frank, sobre sua família, o ambiente social em que ela cresceu, sua vida antes e depois da fuga e sobre seus últimos setes meses de vida — depois de ter sido traída, capturada pelos nazistas e enviada a um campo de concentração.
Conhecido em todo o mundo através do teatro, adaptações para televisão e traduções,'O Diário de Anne Frank', incrível documento humano, continua a chocar e a emocionar. Ele assinala passagens de uma vida insólita, problemas da transformação da menina em mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião e, principalmente, revela a nobreza fora do comum de um espírito amadurecido no sofrimento.
'O Diário de Anne Frank' é um retrato da menina por trás do mito. Um livro que aprofunda e aumenta nossa compreensão da vida e da personalidade de um dos fortes símbolos da luta contra a opressão e a injustiça. Uma obra que deve ser lida por todos, para evitar que barbaridades dessa natureza voltem a acontecer neste mundo.



OPINIÃO DELA:

Antes de começar a contar a história do livro, tenho que dizer que é impossível não fazer uma comparação com a nossa realidade e sentir vergonha das coisas de que reclamamos. Tenho que assumir que é imensurável a força de uma garota de 14 anos encontrando felicidade e amor dentro de um esconderijo na guerra. Eu fiquei impressionada por ela não ter enlouquecido e acho que nunca senti tanta raiva dos nazistas. Sério, que absurdo tudo isso! Inacreditável como o ser humano pode ser tão bom ou tão ruim quanto. Para mim, qualquer tentativa de explicar o que Hitler fez não tem o menor sentido, ainda mais depois da leitura desse diário.


Anne Frank ganha o diário no seu 13º aniversário no dia 12 de junho de 1942. O diário começa a ser escrito antes mesmo de eles se mudarem para o anexo, onde Anne escreve sobre tudo: sua família, a escola, o fato de ser um judeu e ter tratamento diferenciado e como ela gostar de ler e escrever. Gostaria que Anne soubesse que seu diário seria uma das obras mais lidas e mais polêmicas de todos os tempos... 

Anne quis escrever o diário pois soube que esses relatos significariam muito no futuro e ajudariam as pessoas a saber como foi a Segunda Guerra mundial. Ela começa a escrever o diários aos 13 anos de idade. Anne como qualquer adolescente sempre tinha muitas perguntas, mas era diferente de qualquer adolescente. Porém, diferente da maioria dos adolescentes que possuem inquietações, Anne e sua família judia viveram um dos momentos mais terríveis da humanidade: a Segunda Guerra Mundial.

Com muito planejamento, conseguiram se esconder em um prédio, mais especificamente em uma sala que chamavam de “Anexo”, em Amsterdam, na Holanda e lá ficaram por mais de dois anos. O lugar abrigava a família de Anne (ela, os pais e a irmã) e a do Senhor Van Daan (ele, a esposa e o filho Peter. 

Com uma narrativa simples, mas ao mesmo tempo longe parecer uma garota de 14 anos, ela vai descrever a vivência, o medo, a dor, a fome e o desespero dessas pessoas que estavam sob a ameaça de morte e sua opinião, bem como desabafos sobre tudo que pensava sobre a guerra e o governo de Hitler. No diário que Anne chama de “Kitty” ela vai revelar todos os seus segredos. Ela escreve sobre as pequenas alegrias, sobre a sorte de estarem vivos e unidos, agradece pela comida podre que possuem, relata suas mudanças de menina para mulher, descobre o amor e nunca perde sua fé, nem mesmo beirando à morte. É a história de uma adolescente que amadurece em uma das piores situações que a humanidade já vivenciou.

Infelizmente, o esconderijo é descoberto pela Gestapo em 4 de agosto de 1944. Todos foram conduzidos a campos de concentração e Anne morreu em fevereiro de 1945, de tifo e desnutrição, duas semanas antes de o campo ser libertado. Tinha apenas quinze anos. Somente seu pai sobreviveu e guardou o diário, até a sua publicação em 1947.

Por fim, gostaria de fazer algumas considerações sobre o livro. A leitura não foi rápida... Eu estranhei bastante isso no começo, mas entendi que o estilo era diferente de tudo que já li. Também acho que a tradução não foi muito legal, tem infinitos erros que me decepcionaram um pouco. Mas o que mais me deixou impressionada de maneira positiva foi como Anne conseguiu escrever relatos como uma garota de 14 anos e, ao mesmo tempo, soltar umas frases dignas de grandes pensadores. São infinitos quotes! Pretendo fazer um post só deles... Deixo aqui alguns exemplos:

“Para mim, as lembranças são mais importantes do que os vestidos.”

“Quero amigos, não admiradores. Pessoas que me respeitem pelo caráter e pelo que faço, não pelo sorriso encantador. O círculo ao meu redor seria bem menor, mas não importa, desde que fosse composto por gente sincera.”

“Enquanto puderes erguer os olhos para o céu, sem medo, saberás que tens o coração puro, e isto significa felicidade.”


NOTA DELA:






Comentários
1 Comentários

Um comentário:

  1. Olá Karina!
    Tenho bastante curiosidade de ler esse livro, principalmente pela carga histórica e dramática que ele carrega. Estão surgindo algumas edições com capas maravilhosas e eu pretendo sim comprar e depois dessa resenha fiquei mais curioso ainda, rs
    Ótima resenha.

    Nem Paris Nem NY - Decoração, música e moda.

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